MvP - Delta - Amber

Eu estava como de costume indo ao refeitório, afinal mesmo sendo filha de Thanatos, só matar não importa em minha vida. Bom, mudando rapidamente de assunto, eu estava fazendo minha velha rotina diária de ir ao refeitório, mesmo que eu não fosse comer, daria de oferenda aos deuses, quando uma bela mulher disse a mim:
-Você é a Amber?
Olhei para ela e respondi:
-Sou sim, mas como sabe?
Ela sorriu e disse:
-Sou Atena, deve saber sobre mim.
Eu fiquei surpresa, afinal uma deusa aparecer ali e conversar comigo já era legal, pois os campistas me estranhavam pela aura que eu emanava. Mas então saímos do refeitório e começamos a andar e conversar, quando chegamos perto da floresta, quando ela disse:
-Eu quero um trabalho.
Olhei para ela e disse:
-Diga-me.
Ela apontou para a floresta e disse:
-Vá até a floresta, lá encontrará um desafio, depois vá a Arena.
Não me deixou nem reagir, ela sumiu e eu fiquei sozinha lá. Bom, era hora de agir.
Pensei em sacar a foice, mas como ainda não tinha achado nada suspeito, eu preferi deixar ela ainda nas costas, olhando de um lado a outro procurando algo. Estava com os ouvidos apurados a qualquer som, e também os meus olhos estavam atentos a tudo, desde que fosse uma simples larva de mariposa, até mesmo um monstro. Eu rezava para não aparecer um monstro agora, pois eu sentia que poderia ser pega de surpresa.
Cheguei a um ponto mais adentro da floresta, e ouvi barulhos de passos.
"Calma Sky, não deve ser nada, deve ser algum animal na floresta. Deve ser algum animal. Eu pensava assim, mas eu sentia que não era verdade.
Ouvi alguns gritos, o que me deixou mais atenta e nervosa, depois ficou tudo mudo, menos os batimentos acelerados do meu coração. Olhava cada ponto estratégico da floresta, afinal eu queria e eu sentia que poderia vir algo de surpresa. Eu pensei em soltar a foice caso algum monstro viesse, ela ficaria bem solta para eu puxar e atacar, mas tudo que fez barulho foi pássaros. Eu percebia que a cada vez que eu adentrava mais a floresta, eu sentia que eu corria algum perigo.
Eu comecei a ouvir passos e vi árvores derrubadas, então sussurrei:
-Atena, o que foi que você me deu de desafio?
Quando terminei de sussurrar eu percebi algo vindo com uma força descomunal, era brutal e forte, então eu corri para uma área aberta dentro da floresta e saquei minha foice rapidamente, quando um Ciclope aparece, segurava uma clava, e eu estava em vantagem por itens e armas, levava a minha foice das almas, a minha Lança presa nas costas, mas estava presa bem firme, usava os braceletes gêmeos, o dente de dragão estava no meu bolso, e o anel no meu dedo, estava preparada.
Lembrando da habilidade de minha foice, invoquei 8 almas, 3 para ficar de defesa e 5 para confundir o ciclope e ao mesmo tempo atacar eles, cegando ou impossibilitando dele se movimentar. Em seguida eu invoco um esqueleto usando o dente de dragão. Seguro minha foice com firmeza e olho para o ciclope, apontando a foice e com um sorriso confiante no rosto, disse:
-Irá ao Tártaro, monstro desprezível!
Ele levantou os braços com a clava para cima, e aproveitei para me mexer. Com a foice, eu faço um corte para decepar os braços dele, e com as almas invocadas, eu uso 3 delas para prender os braços do ciclope para cima e as outras almas fazerem retalhações com suas foices. Sim, eram almas ceifadoras. E como sobrou o esqueleto, mandei ele cortar os tendões da perna dele pelas costas, dificultando os movimentos e atrasando ele. Caso ele consiga atacar, eu uso a foice para desviar o ataque dele e salto para longe dele, empunhando a foice e ficando na posição defensiva.
Olhava fixamente para ele e sussurro:
-Bom desafio deusa Atena, irei mostrar que sou digna de passar e digna de sua admiração.

Eu estava com uma enorme vantagem, o ciclope no chão, as almas ao meu redor e o meu esqueleto ajudou muito, mas eu estava sentindo uma dor de cabeça, o que o ciclope tinha achado que conseguiu me atingir, olhava para mim enquanto estava agachada e com a cabeça para baixo, ainda segurando a foice e ouvia algo na minha mente:
"Vamos Amber, sabe que precisa de mim, me use como fonte de poder, me use para matar ele. Me liberte, irmã"
O ciclope se levantou e avançou em minha direção, e eu ainda estava com a cabeça baixa. Ele avançava sem um braço, e provavelmente queria vingança.
Quando ele levantou a perna para me chutar, estava de pé atrás dele, e ele tinha perdido outro braço, estava com os cabelos no rosto, e um olhar sombrio, e ele ficou assustado pois tinha perdido outro braço. Segurava a foice e usando a habilidade dela, invoquei 8 almas impuras, cheias de vingança e ódio, e disse com uma expressão sádica:
-Hora de matar!
O Ciclope ficou assustado e gritava de dor, mandei as almas e o esqueleto fazer cortes neles, para causar mais dor, e eu com a foice me movimentei lentamente e decepei uma perna dele, o fazendo cair. Olhava com um sorriso no rosto e uma expressão sádica, dizia:
-Membro por membro, sinta cada dor na sua alma.
Ele se debatia, e decepei mais uma perna, depois o levantei com a foice e fiz vários cortes retalhadores, fazendo ele sumir em pó, e minhas almas sumirem também.
Depois da morte, eu abri os olhos de vez e tive um tipo de amnésia, não fazia idéia do que tinha acontecido, porém não via mais o monstro, decidi chamar o esqueleto de volta e seguir para a Arena.
"O que eu tinha feito? O que houve por aqui?"
Eu pensava, não tinha nenhuma lembrança do que tinha feito, mas eu ouvia sons de aves, e decidi correr em direção a Arena, porém eu estava meio cansada pela luta, e tinha perdido o raciocínio de por onde eu tinha passado, então invoquei 4 almas e mandei elas procurarem a saída dali, o que levou horas e já anoitecia, a deixando mais macabra.
Ouço barulhos de asas e empunho a foice, porém era uma coruja que voava e deixava cair algumas penas, então eu peguei duas para fazer um enfeite lindo pra mim. A alma tinha voltado e me guiava para a saída, porém eu fazia pausas para descansar, quando eu vi uma parede enorme e pensei:
"A arena , eu achei."
Eu sorria, tinha passado pelo primeiro desafio, e a Arena me dava um ar de que eu ia passar por outro desafio.
Coloquei a foice nas costas, e o dente de dragão permanecia no mesmo local, e eu entrei na arena, olhando para todos os lados procurando alguem ou algo. Estava aparentemente vazio e então sussurrei:
-O que será que tenho que fazer aqui?