Colina Imperial
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Colina Imperial

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 Aula de Armas

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Ω Zero Zephyrum
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Lord Hades
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Lord Hades

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MensagemAssunto: Aula de Armas   Aula de Armas EmptySeg Abr 30, 2012 3:18 pm

Aula de Armas


É aqui que o semideus treinará suas habilidades com as armas.
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MensagemAssunto: Re: Aula de Armas   Aula de Armas EmptySeg Abr 30, 2012 3:58 pm

Um grande treino




Decido treinar mais uma vez para melhorar minhas habilidades, então vou á Arena e vejo vários semideuses treinando com outros semideuses ou tutores, então aguardo ansiosamente alguém para me treinar, quando de repente ouço uma voz atrás de mim:

- Kevin?

Me viro e vejo um centauro alto, musculoso e barbudo, logo identifico como Quíron, o diretor de atividades do acampamento:

- Sim?
- Gostaria de treinar?
- Mas é claro que sim, senhor.
- Então vamos lá.


Ele cavalga até o centro da arena e todos os outros semideuses que estavam treinando param e começam olhar Quíron, então sigo ele e pego minha espada, enquanto ele pega um arco. Sem avisos, ele se vira rapidamente e com duas flechas miradas em mim, atira elas, me obrigando á me abaixar. Em seguida ele corre em minha direção e com a arma posicionada em uma posição boa, dou uma salto para o lado numa hora boa deixando ele passar reto por mim então com um rápido movimento desarmo ele com minha arma e um outro ataque em seu dorso.
Ele sentindo a dor, tenta ignorar, porém o furo foi profundo fazendo com que ele vire pelo outro lado, dando tempo para mim correr para o mesmo lado e pular em cima dele tentando dar várias estocadas com a ponta no corpo de homem dele. Pulo para trás esperando qualquer ataque e vejo ele pegando sua espada. Então posiciono novamente meu bidente e ele tenta dar um corte diagonal, porém paro o ataque com minha arma, em seguida empurro a espada dele para ele mesmo. O centauro em vez de continuar para e diz:

- Acho que você é muito bom, e pode me matar. Então vamos para com o treino, estou cansado.
- Me desculpe senhor, acho que me empolguei demais.
- Não precisa se desculpar, eu que tenho que pedir desculpas, estou velho.


Saio da arena e percebo que fui ótimo em meu treino e fico feliz.

Bom treino 80 de XP
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Ω Zero Zephyrum

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MensagemAssunto: Re: Aula de Armas   Aula de Armas EmptyTer maio 01, 2012 4:13 pm

Acordo soando no meio da noite enquanto chovia lá fora, Sento na cama ofegante, coloco as mãos na cabeça e fico olhando pro chão...

- Sai dai de dentro...

Me levanto, abro meu armário e pego uma calça, visto ela por cima da cueca, pego também minha camiseta branca e meu sobretudo preto, Me visto com eles e fecho a porta do armário. Pega Sua foice e suas kamas, coloca sua foice nas costas e suas Kamas na cintura.
Iria sair pela porta mas se lembrou que assim poderia acordar seus irmãos, mesmo com o barulho da chuva, fecha a porta novamente e abre a janela perto de sua cama, sai por ela e sai andando por ai sem rumo na chuva...

Enquanto andava por ai sente sua garganta começar a coçar, sorri e vai até a arena.

Chegando a Arena percebe que ela estava escura e silenciosa, as únicas luzes e sons que se houviam e viam lá era dos raios e trovoes no céu. Pega uns bonecos de treinos e invoca algumas almas e manda elas se afastarem dele e ficarem prontas para combate, manda as almas atacarem ele.
Corre em zig zag pelo bonecos e pula acertando um soco numa alma e sem seguida um chute rodando em outra.

Depois do chute e do giro saca sua foice e começa a correr e cortar almas ao mesmo tempo, em seguida faz um corte no chão e manda as almas de volta.
Coloca sua foice nas costas de novo e já saca suas Kamas, rola para o lado direito e assim que acaba de rolar arremessa uma Kama na cabeça de um dos bonecos, gira a outra, e pisa na corrente puxando a que estava na cabeça do boneco de volta para sua mão, e a que já estava em sua mão roda ela segurando pela corrente e com as laminas na ponta da corrente faz cortes em todos os bonecos, Logo as arremessa em outros dois bonecos.

Saca sua foice e corta a cabeça dos outros, em seguida coloca ela de volta nas costas e puxa suas Kamas pela corrente, as rodando e guardando de novo na cintura. Olha pro resto dos bonecos e fala.


- Não foi como lutar normal, mas... serviu.

Volta pro chalé reparando que já estava amanhecendo, mas a chuva ainda caia...


Faltou algumas coisas, entendi como um resumo. Alguns erros ortográficos, além de expressões contínuas.

70 xp, melhore cada vez mais.
Do melhor deus do Olimpo, Hermes.
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Jasper C. Telesco

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MensagemAssunto: Re: Aula de Armas   Aula de Armas EmptyQua maio 02, 2012 11:27 am

08:00 às 09:00 ─ Treino de Arco-e-Flecha;
Vestido de: Camisa Roxa; Calça de Couro Negra; Tênis Adidas;


Bem, era um belo dia no acampamento, se não fosse pelos "chiliques" das filhas de Afrodite. Não tinha como dormir, quer dizer tinha, mas elas eram insuportáveis, como é que uma pessoa briga por um batom? Realmente, isto é pura idiotice. Mas, parte minha também não ajudava - a preguiça. Levantei, calmamente, já escutando o barulho das forjas, no interior do chalé, basicamente no sul. Só eu dormia, entre todos que trabalhavam pesado. Era hoje, um dia para treino, para começar a me soltar no acampamento, como filho de Hefesto, e não como mais um campista. Sempre tenho que inovar, mas dessa vez, seria difícil. Acho que nunca vi um filho de Hefesto manipular Arco e Flecha. Peguei a aljava, e coloquei nas costas, e com o arco em um braço, depois de tomar banho e fazer minhas outras necessidades higiênicas, é claro, fui na arena, treinar um pouco.

O Caminho para a Arena me dava sono. O Riacho do lado, perto do bosque, fazia uma bela paisagem para o acampamento. A Luz do sol, ofuscava minha visão, e fazia o bronze sagrado reluzir, diante ao meu braço. Para não perder o ritmo, comecei a correr, sem querer perder o fôlego, só para... descontrair. Pensava se sabiam que eu existia, ou se pelo ao menos me notava. Parecia tudo um jogo, que você nunca teria outra chance. Assim que cheguei a Arena Circular, toquei a fria porta de bronze, e como toda vez fazia, suspirava, pois, um novo desafio sempre me esperava, ou será que era eu que o esperava? Fiquei confuso, mas adentrei a arena, me surpreendendo com o número de campistas.

- Todos vocês, Caros Semideuses - Quíron chamava a atenção, e sempre que falava, todos cessavam as conversas paralelas - Hoje será um dia especial de treino de arco e flecha. Como vocês vêem, tem 20 alvos - logo, ele apontou para a parede, no outro lado da arena - Hoje, vamos treinar e ensinar a todos ter paz e mira, mas também, confiança em si mesmo. Vamos começar?

- Sim - gritamos todos em uníssono.

Logo, todos foram se alinhando e tive a sorte de encontrar ao menos, um local para mim na arena. Tentei não ser empurrado pelos campistas nervosos. Parecia até doação de comida no Haiti. Infelizmente não era, e eu tinha que fazer o impossível, para acertar o ponto central, para ir ao outro treino, que suponho que seja melhor. Somente ri de mim mesmo, por ser idiota e acreditar que eu ia acertar a flecha no alvo, em sei lá quantos metros eram. Sem ter prática, ou dica nenhuma, somente puxei a flecha, e nem mirei. De fato, a flecha foi em uma direção considerável, nem acertando o alvo. Que droga, só faltavam mais 99 flechas, para um acerto. Eu deveria desistir, pois, eu não servia para isso. Devia vender meu arco para um filho de Apolo, ou sei lá, não poderia mais continuar com o arco. Mas, a força que cresceu em mim, mudou tudo. Levantei-me, depois de sentar em um dos bancos ao lado, com coragem, ergui o arco para os céus, e logo os apontei no alvo. Essa seria uma chance, pois, sentia meu braço se movendo, como se estivesse em uma batalha, observando tudo. Com uma das mãos, segurei o arco apontando para o alvo, e logo, pegava uma flecha, parecia até um louco. Como arqueiro, eu era um ótimo arquiteto. E não tinha nada a fazer, para mudar. Somente, mirei, e atirei ela, com força. A flecha parecia voar, no ar, tendo desvios, e nunca reta. Até ela ir ao alvo, parecia que estava em câmera lenta, e minha vida só se reduzia a isto. Vi a flecha topar, ao menos o alvo, mas não no seu ponto forte.
Voltei para a posição, desajeitado, olhando para Quíron. Percebi que ele olhava para mim, e não pude deixar de corar. Ele parecia olhar com desaprovação, mas quando foi olhar para outro campista, lançou uma piscadela, e a determinação tinha que voltar de novo. Foram só duas flechas, mas a experiência fazia que eu pensasse ter treinado desde pequeno. Realmente, não era difícil, e nem fácil, mas com o tempo, eu iria me adequar a treinos assim.


Irei lhe conceder 75 de xp, bom treino, mas poderia ter sido melhor
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Lucinda Calliant Parker

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MensagemAssunto: Re: Aula de Armas   Aula de Armas EmptyTer maio 22, 2012 8:05 pm

Primeiro dia no Acampamento, e tendo desavenças.

Era uma noite linda e agradável, campistas estavam conversando ao redor de uma fogueira, outros estavam com roupas de guerrilheiros procurando briga, alguns cantavam e outros namoravam escondidos sob a luz da lua. Mas eu estava sentada em um tronco de árvore deitado na grama verdinha e bem cuidada, vestindo minha camisa preta, um suéter roxo com mangas preta e branca, calça jeans, tênis All-Star e o cabelo preso em um rabo de cavalo alinhado ao centro, com o cabelo enfeitado por uma presilha verde e uma longa franja descia pelo lado esquerdo do rosto, cobrindo uma parte da maquiagem em seus olhos, lápis preto sempre me deixava com uma aparência de morta, comparada a sua pele pálida e fria, admirando as estrelas enfeitando aquele céu limpo e magnífico. Mas como todos os campistas que estavam ali estavam armados, eu estava com minha espada presa nas costas mesmo que involuntariamente, detestava brigas e violência, mas naquela noite aquilo ia mudar. Enquanto eu admirava a lua, alguns garotos vindo de um chalé com um rosto de uma coruja na frente, então pensei: "Campistas do Chalé de Atena vindo em minha direção?" , Então um deles se aproximou com um olhar de desdém e disse:
-O que uma campista indefinida e novata está fazendo em meu lugar? - Ele falava com uma expressão de desdém, e os outros ao lado dele, menos uma garota de olhos azuis feito o céu em um dia de sol forte, e os cabelos ruivos longos soltos sobre os ombros, eu ia responder a pergunta dele, mas essa garota disse:
-Deixa ela Nathan, nós arrumaremos... - Ela foi interrompida por Nathan com uma expressão séria e ao mesmo tempo expressando arrogância, o que me fez encarar ele, meus olhos verdes como o mar fitava os olhos castanho escuro dele, e ele diz:
-Cala a boca Candice, essa garota é uma indefinida, não merecia nem que eu dirigisse a palavra a ela. Vamos garota, saia logo daí antes que eu te tire a força!
Estava olhando para ele e disse com uma voz firme e ao mesmo tempo serena:

-Não irei sair daqui, não tem seu nome então não é de sua posse. E você está tomando toda a beleza da lua com sua arrogância.

Ele deu uma olhada com ódio por ter afrontado ele, e senti que mesmo que eu não quisesse, arranjei uma briga, e ele sacava uma espada bonita, brilhante feito Ouro e apontava para mim:
-Eu e você, na Arena, as 00:00, não se atrase, pois se eu te achar, será uma semideusa morta!
Ele deu as costas e saiu andando, e olhava para a lua com uma cara triste, detestava entrar em batalhas sem motivo, era desagradável. Mas não queria morrer, então tinha que ir, faltava 1 hora para ir até a Arena, e fiquei ali sentada perdida em meus pensamentos.





A luta um tanto surpresa e inesperada

Faltava 5 minutos para meia noite, então decidi ir para a Arena, mantendo a espada presa nas costas e andava até a Arena, entrei pela enorme porta e vi Nathan e Candice, me olhando e outros campistas sentados em arquibancadas, era assustadora a cena, como se eu estivesse caminhando a minha derrota.
Estendi a mão e disse:

-Por que lutaremos? Não existe motivo nem razão para lutarmos.

Ele deu uma risada de deboche e sacou sua espada, dizendo:

-A única razão que tenho de lutar com você é por não ter me obedecido.

Ele avançou com uma grande rapidez, que antes de retirar a minha espada, ele me fez um corte superficial no braço e me deu um chute na barriga me empurrando e dando risada, tossi de leve pelo efeito do chute e saquei minha espada, era minha primeira luta com uma espada, e estava nervosa. Nathan percebeu isso e fazia ataques incisivos e fortes enquanto me defendia com a minha espada com dificuldade, ainda respirava um pouco com dificuldade devido ao chute, e ele parecia mais forte a cada golpe.
Respirei fundo e segurei firme a espada olhando para ele com seus olhos verdes irritada e avancei em direção a ele fazendo golpes precisos e eficientes, até que consegui acertar sua mão e o desarmar, sequenciando com um chute em sua barriga e um soco em sua cara, quebrando seus óculos.

-Nunca mais você vai tratar uma indefinida ou um indefinido da forma que você me tratou, e que isso fique bem claro em você e nos seus amiguinhos que estavam apoiando você. -Disse olhando para cada um deles e embainhei a espada de novo, ofegante pela luta e ia saindo da Arena, quando Nathan tentou um ataque pelas costas, mas fui mais rápida e saquei a espada fazendo um corte em uma trajetória de uma parábola virada para baixo, que o desarmou e aproveitei para o derrubar e fazer um corte em forma de "x" em seu tronco, e dizendo:

-Me surpreende um Campista de Atena tentar fazer isso, um ataque pelas costas é coisa de covarde, espero que esse corte em seu tronco te marque pela eternidade.

Embainhei a espada e sai dali, vendo o local onde estava, sentei no chão e me encostei no tronco, ofegante e orgulhosa pela sua primeira luta com vitória.

100 de xp, treino magnifico, parabéns.
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Nicholas Emanuil Fourakis

Nicholas Emanuil Fourakis


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MensagemAssunto: Re: Aula de Armas   Aula de Armas EmptyQua maio 23, 2012 5:13 am

Post FIRST |
Nicholas Emanuil Fourakis | 14 Anos
Indefinido |




Injustiças em Jogo
Treino de combate aos monstros/Armas
<center>


Olhava para o teto, impotente, sem saber o que fazer. Lá ia mais uma noite sem dormir e com o canto dos pássaros fingia que se acordava, ou tentava. Foi quando percebeu que não era o único que estava tramando. Se escondeu na cama, na tentativa de não ser visto e então observou a porta do chalé. Uma garota ia entrando, Nicholas conhecia o rosto dela - era bem familiar. Sua expressão era de medo, algo tinha acontecido. Ela estava vindo na direção dele, quando ele desmaiou de sono.

•••

Acordava, olhando para a frente - a garota ainda o olhava. Nicholas queria afundar no chão do que ser penetrado por aqueles olhos azuis. Não conseguiu deixar de ficar corado e então se escondeu nos lençois. Depois de um tempo, sentiu um leve toque na cabeça que passou a ser um tapa - alguém queria machucá-lo, ou irritá-lo e estava conseguindo.

Tirou a cabeça dos lençois, deixando seus olhos rubros serem mostrados, enfim.

▬ Por que me acordastes? ▬ Falou, mesmo que sua voz saísse um pouco estranha, um pouco rouca.

▬ Argh... esses indefinidos deviam ter outro chalé. Eles sujam a reputação do chalé de Hermes ▬ Falou uma nova garota, de cabelos ruivos, olhos verdes cintilantes, provavelmente não era normal como todas proles de Hermes. Nicholas também não deveria ser. Seu cabelo passava do rosto, caía até o pescoço, embora a franja não passasse dos olhos, como espetos. Então um pouco atrás, no centro de alinhamento da cabeça até a orelha, via-se o cabelo espetando, uma qualidade única no Acampamento.

▬ Obrigado, mas não foi motivo para me acordar.

O tom de ironia não ajudara em nada, o pesadelo ruivo ainda continuou acordando outros indefinidos. Era assim a vida de um indefinido: Acordar, ser zoado por não ter pai/mãe Olimpiano, comer, beber, treinar e dormir. Que vida legal, pensou Nicholas. Se levantava, procurando seus itens. Por sorte, eles ainda estavam no criado mudo. Tocou a espada levemente, quase chorando. No criado mudo estava gravado algumas escrituras em latim, nas quais Nicholas só entendia algumas partes. Acredite, não deixaria nenhuma pessoa sorrindo.

▬ Eu vou mudar o mundo... ▬ Nicholas falou, embainhando sua espada e pegando sua faca de bronze que tinha ganho quando chegou no Acampamento. Depois de um tempo, conseguiu sair do chalé - depois de pisar em metade dos indefinidos e esquivar-se de metade dos indefinidos. Olhava ao redor, dificilmente encontrava amigos. Procurava entre o complexo de chalés, entender algo sobre construções gregas. Eram sempre confusas, como se quisessem indagar a pessoa a entender coisas diferentes, como párabolas. Deixou o pensamento para lá, principalmente quando avistou uma garota violenta.

Na verdade, era a violência em pessoa. Tinha nome, Katherine Boston Angelline, filha de Ares - motivo para tal violência. Entre outros acessórios, ela carregava uma espécie de espada. Tinha um tom avermelhado ao ouro, que só deixava a espada mais bela. Quando alcançou ela foi que percebeu que a garota trazia consigo - também - uma faca.

▬ Exatamente como havia pedido ▬ Falou ela, sorrindo. Sua voz era doce e suave, algo que agradava Nicholas - mesmo ele sabendo que poderia ser triturado por ela em minutos.

▬ Obrigado... Kath. ▬ Abraçava ela, depois de responder carinhosamente. Eram poucas vezes que conseguia abraçar ela, poucas vezes que conseguia ser tratado gentilmente. Deixou ela, deparando-se com a palma dela para cima, como se quisesse receber algo. ▬ Ah, odeio essa politicagem. Depois eu te pago. ▬ Sorriu Nicholas, tentando não levar um cruzado. ▬ Será que a senhorita poderia me levar até a Arena? Não sei como me orientar nesse Acampamento.

▬ Indefinidos, argh... ▬ Falou ela, tentando ser engraçada e ao mesmo rude, mas continuava como sempre foi. ▬ Me segue.

Seguia ela, por um tempo, um pouco mais longe. A medida que as árvores secas do bosque passavam, Nicholas se aproximava. E quando alcançaram as últimas árvores do bosque, vendo o brilho do sol se concentrar em mais uma estranha construção grega, conseguiu dar as mãos para ela e andarem de mal dadas, quase abraçados.

A construção parecia ser muito visitada. De lá ouvia-se ruído de metais se chocando ou algo do tipo. Nicholas queria correr para saber se era verdade, mas não queria deixar a garota sozinha - principalmente porque ela era bela, os olhos azuis então, que sempre procuravam saber mais algo, sempre queriam ter mais conhecimento. Entramos na louca construção.

Tinha vários bonecos, todos parados - a não ser alguns que pareciam mais que bonecos, monstros, para ser exato. Em outra parte, estavam campistas disputando entre si, com armas que poderiam cortar - eles levavam muito a sério as lutas, primeiro fato que Nicholas arquivou. E o outro fato, é que alguns deles são maiores e mais... fortes. Um grupo dos grandalhões se aproximou do casal que andava livremente, Nicholas previu outro fato: Vou ter que suportar zoação.

▬ Katherine, por que está andando com um zé mané desse? ▬ Disse um garoto que estava ao meio, seu cabelo era negro e os olhos eram castanhos - quase um padrão para os filhos de Ares, deixando Katherine como uma ovelha negra. ▬ Vai continuar mais tempo com esse indefinido? Me responda. Qualquer dia desses ele morrerá e apenas será menos um campista para a guerra.

Nicholas cerrou os punhos. Mesmo que fosse indefinido, não deveria ser tratado assim. Sentiu a raiva passar pelo corpo todo, mas logo foi parado pela voz de Katherine, doce como sempre.

▬ Jackie, já chega. Esse é o Nicholas, meu novo amigo. Só irei apresentar a Arena para ele e depois te ensino como lutar que nem um filho de Ares. Ou melhor, uma filha. ▬ Falou Katherine, e depois de zombar do seu irmão, partiu até uma arquibancada instalada com algumas macas nas pontas - lado esquerdo e direito. Ela saber ser dura, pensou Nicholas.

Eles sentaram no alto, quase ninguém poderia vê-los - grande maioria dos campistas ali presentes estavam concentrados em seus treinos e quase nunca tinham tempo para admirar a paisagem. Nicholas se aproximou dela, sem que ela percebesse. Em pouco tempo a beijava, sentindo os lábios calorosos tocarem os seus, basicamente ficando louco.

Sentia o beijo ficar nervoso, ou querendo. Na verdade, sentia o nervosismo no ritmo do beijo. Parou de beijar com um selinho, ouvindo o barulho de asas batendo. Katherine olhou para Nicholas como se quisesse mostrá-lo algo, mas Nicholas continuou sorridente para ela. Foi então que percebeu algo estranho nos olhos dela - eles não tinham uma mulher gorducha, com um par de asas, antes. Nicholas virou brandindo a adaga que havia ganho da garota - na verdade tinha comprado, mas tentaria a sorte. Então, sentiu as garras da mulher o segurar e logo levantar vôo, como se fosse comida de pássaro.

Nicholas sentia o vento passar rápido por si, olhando de frente a mulher. Estava atônito, não sabia o que fazer. Era uma mulher com presas e garras afiadas, tinha asas e... era horrível. Nicholas não entendia sua vida, estava longe, milhares de pensamento passando e voltando.

▬ Uma Harpia! ▬ Gritou um dos campistas. Nicholas não conseguia observá-lo pelo canto dos olhos, mas sabia que pelo grave da voz, provavelmente era um garoto. Com o grito Nicholas conseguiu se livrar do estado e então conseguiu se mover.

Nicholas tentou chutar a Harpia, mas não conseguia. Suas garras seguravam Nicholas pelos braços, o levando consigo no vôo. Era quase impossível pegar a espada ou conseguir se mexer o bastante. Mas como ainda estava com a fria adaga nas mãos, tentaria acertá-la. Sentia um desconforto, seus braços doíam, provavelmente estavam sangrando. Na sua mente novamente vinha aqueles olhos rubros, parecidos com os seus, só que com aparência mais madura, mais velha. Em meio ao acesso de fúria, conseguiu soltar-se de um dos braços da Harpia, logo depois rasgando o peitoral da mesma com um golpe de faca.

Começaram a cair e aumentar a velocidade de queda. Nessa velocidade eu vou me machucar muito, pensou Nicholas. Soltou o outro braço, a Harpia gritou agudamente, quase o deixando surdo. Girou ela, com um dos braços se apoiando na mesma, as asas estavam sem ritmos. Elas não podem ficar planas, pensou Nicholas mais uma vez. Ela estava para o chão, como Nicholas estava para o céu. A queda iria ser algo ruim para controlar, principalmente caindo naquela velocidade.

Nicholas conseguiu empurrar a Harpia, mas também levou consigo um arranhão no peito. A camisa estava rasgada, bem onde se lia Acampamento Meio-Sangue, agora se lendo: Acam n o eio-Sangue. A dor era agonizante, também pelo fato que não conseguia pensar direito e estava machucado nos braços, onde concentrava a força. Ainda conseguiu acertá-la com outro golpe, de raspão, na cabeça. Foi então que foi jogado pela Harpia, indo para o lado, quase no chão.

Um arquejo dos campistas ao redor aumentou, a queda de Nicholas não ajudara em nada. Bateu as costas contra o chão, depois de se soltar da Harpia. Mesmo com todos os ferimentos, o que mais doía eram as costas. Se retesava no chão, tentando não ficar nervoso. Via a Harpia se levantar com uma das asas quebradas e com um sorriso psicótico no rosto.

▬ Desgraçado... você vai virar minha comida! ▬ Dizia a Harpia, avançando. Todos os campistas ao redor saíram de perto, deixando Nicholas mais nervoso. Droga, é assim que eles deixam os indefinidos? pensou Nicholas. Estava indignado, mesmo com uma Harpia na frente de todos, nenhum campista vinha ajudá-lo. Pelo canto dos olhos, via Katherine sendo segurada por seus irmãos, o que te deixou com mais raiva. Eram todos impiedosos e queriam ver a morte alheia. Nicholas queria matar todos os campistas e deixar a Harpia livre, mas facilmente não iria conseguir. Injustiça, pensou mais uma vez, nervoso. Foi então quando desembainhou sua espada, a apontando para a Harpia.

E como em um filme, Nicholas correu na direção da Harpia. Estavam chegando, poucos metros. Nicholas brandiu a espada para trás e então voltou ela para frente, dilacerando a Harpia. Ela virou pó, mas antes, Nicholas sentiu as garras dela passarem sobre seu braço. Ela dividiu a manga da camisa em três com suas garras, Nicholas só via sangue descer do braço. Nicholas não aguentou mais, começou a cansar. Percebeu a aproximação de todos, quando caiu no chão, desmaiando.

•••

▬ Ele perdeu muito sangue, principalmente no braço. ▬ Nicholas acordava, olhando para um garoto louro, sorridente - quase deixando Nicholas cego ao julgar pelo brilho dos dentes -, Nicholas só via aquilo no chalé de Apolo. Estava em uma maca, em constante movimento. Provavelmente estava saindo da enfermaria para o chalé, melhor. Sentia o gosto de Diet Coke na boca, outro fato que já indicava que fora curado - com Néctar e Ambrósia, bebida e comida dos deuses.

Só tinha algumas coisas no pensamento, poucas delas se concretizavam.

Todos covardes... isto é completamente um grande injustiça. Foi assim com eles? Todos... todos queriam minha morte. Vou me apegar a esse mundo imortal de um jeito diferente, se continuar, o ódio vai ser meu instinto de batalha.

Viu o complexo de chalés chegar, já saindo da maca. Conseguia andar, embora os movimentos ainda fossem lentos. Suas armas estavam consigo, principalmente a espada, faca e a outra, de bronze sagrado. Olhava para o chalé 11, onde era seu destino. Andava normalmente, observando os campistas irem e voltarem. Os olhos Nicholas eram aberrações humanas, sempre que alguém olhava o tratava como estranho. Até que percebeu algo do seu lado, já perto do chalé, a noite. Era uma garota, mesmo que quisesse esconder isso com uma máscara, Nicholas sabia a julgar pelo belo corpo e cabelos ruivos. Ruivos... é isso! pensou Nicholas.

Retirou a espada da bainha, defendendo de um golpe da garota. Ele já sabia quem era, agora só faltava saber seu nome. O choque das espadas causou um pequeno distúrbio elétrico. Nicholas se lembrou de quando comprou a arma. Ela era uma espada elétrica. Viu os pequenos indícios elétricos irem até a garota mais rápido que pensou, e logo, a fazendo se contorcer e recuar.

Nicholas entrou correndo no chalé, sorrindo. Agora era um combate para descobrir ambos nomes, e quem soubesse, era o vencedor.

Armas Utilizadas:



</center>



Formatação do Post, créditos a Tyler D. Collins.

Treino muito bom, 100 de xp, parabéns.
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Apollo

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MensagemAssunto: Re: Aula de Armas   Aula de Armas EmptyDom maio 27, 2012 10:21 am

Topico lido e avaliado.
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